Recentemente estava no norte a almoçar com amigos quando uma das crianças do grupo caíu e se magoou resultando num corte. Era óbvio que necessitava de levar pontos. Deslocámo-nos de imediato à urgência do hospital mais próximo, em Matosinhos.
O atendimento foi-nos recusado pois não tratavam crianças.
É o tipo de resposta que não entendo pois julgo tratar-se de uma urgência cirúrgica que poderia e deveria ser atendida de imediato.
Optámos logo por ir então a uma clínica particular. Receberam-nos duas enfermeiras e um médico. Entre entrar, receber o tratamento, pagar e sair não passaram mais de 20-25 minutos.
Com desconto dos cartões de sócio habituais ficou em menos de 25€. E nada de burocracia!
Resultados:
- A urgência foi tratada em tempo adequado;
- A criança acalmou logo de imediato;
- Não fomos gastar meia-hora a preencher papéis e não sei quantas horas para ser atendidos noutro hospital;
- A clínica privada ganhou o seu;
- A associação cujo cartão exibi ganhou em prestígio no serviço aos associados;
- O serviço nacional de saúde teve menos uma urgência e um custo a contabilizar (e com menos urgências registadas fecham-se os locais de atendimento).
Provavelmente deve ser este o tipo de situações que este governo pretende ver cada vez mais. É isto correcto por parte do Estado?
E mais, cada um de nós terá que andar previamente informado de qual o hospital que presta quais serviços nas zonas onde quer que se desloque! E estamos a falar de serviços básicos...