Aqui querem-se coisas simples como o Sal e a Pimenta, mas que fazem toda a diferença. Só não convém abusar na dose...

06/03/2007

Eles querem que não se vá ao Hospital...

Recentemente estava no norte a almoçar com amigos quando uma das crianças do grupo caíu e se magoou resultando num corte. Era óbvio que necessitava de levar pontos. Deslocámo-nos de imediato à urgência do hospital mais próximo, em Matosinhos.
O atendimento foi-nos recusado pois não tratavam crianças.
É o tipo de resposta que não entendo pois julgo tratar-se de uma urgência cirúrgica que poderia e deveria ser atendida de imediato.
Optámos logo por ir então a uma clínica particular. Receberam-nos duas enfermeiras e um médico. Entre entrar, receber o tratamento, pagar e sair não passaram mais de 20-25 minutos.
Com desconto dos cartões de sócio habituais ficou em menos de 25€. E nada de burocracia!

Resultados:

  • A urgência foi tratada em tempo adequado;
  • A criança acalmou logo de imediato;
  • Não fomos gastar meia-hora a preencher papéis e não sei quantas horas para ser atendidos noutro hospital;
  • A clínica privada ganhou o seu;
  • A associação cujo cartão exibi ganhou em prestígio no serviço aos associados;
  • O serviço nacional de saúde teve menos uma urgência e um custo a contabilizar (e com menos urgências registadas fecham-se os locais de atendimento).

Provavelmente deve ser este o tipo de situações que este governo pretende ver cada vez mais. É isto correcto por parte do Estado?

E mais, cada um de nós terá que andar previamente informado de qual o hospital que presta quais serviços nas zonas onde quer que se desloque! E estamos a falar de serviços básicos...

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