A história começa em 1992. Participei no livro "Fátima a Concelho" e nessa qualidade fiz parte da comitiva que nessa altura se deslocou a Lisboa ao edifício do Parlamento, sendo recebidos pela Comissão do Poder Local da Assembleia da República.
Apresentámos o referido livro que argumentava a favor da criação do Concelho de Fátima.
Na altura foi-nos dito que Fátima não preenchia os requisitos legais necessários (em termos de número de eleitores e de área). Assim, o que na altura nos foi proposto nessa comissão foi:
- que aceitássemos tão simplesmente que o Concelho de Ourém ao qual pertencíamos passasse a adoptar a designação de "Concelho de Fátima". Ao que parece isto seria muito fácil de implementar.
A proposta, recebida a quente, deixou-nos perplexos e até um pouco irritados - razões suficientes para que a tivéssemos recusado imediatamente, isto sem que ninguém nos tivesse madatado para tal...
Recentemente lembrei este episódio a algumas pessoas do Concelho, algumas em cargos políticos.
As reacções foram algo similares, mas recordo particularmente uma que resume todas:
"Chamar-lhe Concelho de Fátima não, porque a história não pode ser reescrita; mas Concelho de Ourém-Fátima..." isto apresentado com um sorriso de orelha a orelha!
Achei curioso, mas pensando melhor já outras entidades optaram por manter na sua designação a referência a Fátima: Diocese de Leiria-Fátima (http://www.leiria-fatima.pt/), a Região de Turismo de Leiria-Fátima (http://www.rt-leiriafatima.pt/) ou a Associação Empresarial Ourém-Fátima (http://www.aciso.pt/).
Aqui querem-se coisas simples como o Sal e a Pimenta, mas que fazem toda a diferença. Só não convém abusar na dose...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário