Aqui querem-se coisas simples como o Sal e a Pimenta, mas que fazem toda a diferença. Só não convém abusar na dose...

28/06/2007

O risco interessa ou assusta?

É que o risco está em tudo. Mesmo, ou até em particular, nas coisas boas.
Ou dito de outra forma: o que é que não tem risco?

É por isso todos nós assumimos alguns riscos. Fazemos a análise de custo-benefício e decidimos. De forma consciente ou inconsciente.

Pode-se descrever o risco como a probabilidade de ocorrência de um evento desfavorável, melhor percepcionado sob a forma de determinada ameaça ou ameaças.

Obviamente, só interessa assumir um risco se houver um prémio ou benefício associado.

Mas há outros aspectos a levar em conta:
  • Qual a probabilidade de ocorrência de cada ameaça;
  • Qual o seu impacto (medida do dano que nos pode causar);
  • Existência de incerteza (por exemplo pela dificuldade em determinar o risco dada a falta de informação em que se possa confiar);
  • Qual ou quais as medidas preventivas (o que se pode fazer para eliminar ou minimizar o risco). E qual o seu custo (o que assumo se as implementar).

Então, se o impacto ou a probabilidade ou a incerteza forem baixos, à partida vale a pena correr o risco.

Daí o velho ditado "quem não arrisca..."

17/06/2007

O caixote do lixo não é um desintegrador mágico!



Conheço doutorados, licenciados, gente com a 4ª classe. E ainda não vejo muitos deles a fazerem uma separação do lixo doméstico!

Vai tudo para o caixote do lixo. E as quantidades produzidas são enormes. Até parece que o contentor do lixo é um desintegrador automático...

E lêm jornais, revistas, vêm TV.

Então não é do grau de escolaridade nem da falta de informação...

Conheço escolas até bem classificadas a nível nacional em termos das médias que os seus alunos conseguem obter nos exames nacionais e que não fazem a separação dos lixos nos bares da escola. Então os responsáveis das escolas não estão ainda convencidos. Se não estão, como podem ensinar?

As empresas vão aderindo até porque os licenciamentos e a fiscalização vão obrigando nesse sentido.
Dá mais trabalho? Dá!
Custa assim tanto? Não!


Então qual é o porquê?

Porque será que as pessoas têm tanta dificuldade em aderir?
Por comodidade?
Por falta de respeito com as gerações futuras?
Por acharem que não vão fazer a diferença?

Por favor, há que pensar global e agir local!

05/06/2007

Porque é que os Partidos Políticos têm que ter o monopólio das Câmaras?











Que os partidos políticos façam campanha eleitoral para o Parlamento (Assembleia da República) acho muito bem. Pois é aí que se criam as leis e faz todo o sentido que existam correntes políticas com ideias diferentes e que os cidadãos elejam o partido com cujas ideologias mais se identifiquem.
Agora nas Câmaras Municipais não se fazem leis! Criam-se regulamentos, entre outras coisas.
Para tal não é preciso que os candidatos apareçam fundamentalmente por via dos partidos.










Os partidos criam as listas e nas campanhas os candidatos fazem promessas. Depois vêm as estruturas dos partidos e querem obrigar as Câmaras da sua cor política a seguir determinados caminhos.
Os autarcas assim eleitos estão sempre dependentes dos partidos.
E aquelas assembleias municipais em que os assuntos quando são apresentados são logo todos aprovados por unanimidade? Sem discussão... E se alguém questiona? Até parece mal...
Preferiria, em termos autárquicos votar em independentes, que apresentariam as suas listas e propostas e que não devessem obrigação ao partido. Aí prefiro votar nas pessoas e não nas cores políticas.
Concordo ainda com Pedro Norton da Visão, quando diz que "É vital que as máquinas dos partidos percam o monopólio do debate e da agenda políticos".

Para quando esta evolução?