Que os partidos políticos façam campanha eleitoral para o Parlamento (Assembleia da República) acho muito bem. Pois é aí que se criam as leis e faz todo o sentido que existam correntes políticas com ideias diferentes e que os cidadãos elejam o partido com cujas ideologias mais se identifiquem.
Agora nas Câmaras Municipais não se fazem leis! Criam-se regulamentos, entre outras coisas.
Para tal não é preciso que os candidatos apareçam fundamentalmente por via dos partidos.
Os partidos criam as listas e nas campanhas os candidatos fazem promessas. Depois vêm as estruturas dos partidos e querem obrigar as Câmaras da sua cor política a seguir determinados caminhos.
Os autarcas assim eleitos estão sempre dependentes dos partidos.
E aquelas assembleias municipais em que os assuntos quando são apresentados são logo todos aprovados por unanimidade? Sem discussão... E se alguém questiona? Até parece mal...
Preferiria, em termos autárquicos votar em independentes, que apresentariam as suas listas e propostas e que não devessem obrigação ao partido. Aí prefiro votar nas pessoas e não nas cores políticas.
Concordo ainda com Pedro Norton da Visão, quando diz que "É vital que as máquinas dos partidos percam o monopólio do debate e da agenda políticos".
Para quando esta evolução?
1 comentário:
As pessoas nas eleições autarquicas têm a mania de votar nos partidos ao invés de votar nas pessoas, o que no nosso meio não faz qualquer tipo de sentido, mas é uma questão de mentalidades que difícilmente vão mudar nos proximos anos... a meu ver...
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